quinta-feira, 26 de junho de 2008

19 - USO DA CLOREXCIDINA EM ODONTOLOGIA.

Santos,Alfredo A.

A Clorexcidina (CHX) é uma antimicrobiano com atividades bactericida para gran-negativos e antifungícos. Com reduzida toxicidade tecidual, causa poucas alterações locais ou sistêmicas.
Geralmente, é empregada sob a forma de colutórios para bochechos e géis em variadas concentrações, que varia entre 0,1 e 2%.
Uso: há varias situações que justifica o uso da clorexcidina, em colutórios seu uso varias entre 0,1% e 0,12%, nestas concentrações reduz em torno de 80% das bactérias colonizadas na cavidade oral, e de ação duradoura em torno de 4 a 6 horas após o uso porisso justifica seu uso antes de vários procedimentos.
Odonto-cirúrgicos como bochechos ou rinsagem da mucosa perioral.
Na concentração de 2%, serve para lavagem das mãos com enxague com água, antes de cirurgias e antes de calçar luvas cirúrgicas é utilizado como degermante de mãos.
Isto reduz a prossibilidade de ocorrência de infecção orafacial.
Na irrigação do periodonto durante cirurgias periodontais a concentrção requerida é de 0,1 a 0,2%,como auxiliar na higiene oral, placa, gengivite, debridamento mecânico, irrigações pós-cirúrgicas.
Em pacientes com Câncer que foram submetidos a procedimentos quimioterápicos e radioterápicos, estes são os pacientes de maior riscos a infecção orofaciais e de outras partes do corpo.
Reações adversas: - Apesar de vastas justificativas sobre os beneficios da clorexcidina, pode ocorrer reações adversas devido ao uso prolongado ou excessivo e de superdosagem e resultar em problemas, como mancha nos dente, perda do paladar e redução de saliva.
O gosto desagradável, pode ser minimizado com a adição de edulcorantes e corantes comestíveis.

Indicações Clínicas:
01. Durante a fase de cicatrização, pós intervenções cirúrgicas orais;
02. Antes do procedimento cirúrgico-oral, ou periodontal, para prevenir
bacteriemia pós-cirúrgica;
03. Durante a terapia de ulcerações aftosas;
04. Durante o tratamento de estomatites protéticas;
05. Pacientes com deficiência física ou mental;
06. Antes durante e após implantes dentais;
07. Pacientes que apresentam alta atividade de cárie;
08. Portadores de aparelho ortodôntico;
09. No momento da moldagem;
10. Junto com a pasta profilática;
11. Na instrumentação de canais radiculares;
12. Associado ao cimento cirúrgico.
13. Portadores de câncer, submetidos a Radioterapia e quimioterapia, que apresentam
escaras.

Bibliografia consultada:

1.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde.
Cordenação Nacional de DST e Aids. Controle de infecções e
a prática odontológica em tempos de aids: manual de condutas.
Brasília, DF, 2000.

2.FINE, D. H.; FURGANG, D.; KORIK, I.; OLSHAN, A.; BARNETT,
M. L.; VINCENT, J. W. Reduction of viable bacteria in dental
aerosols by preprocedural rinsing with an antiseptic mouthrinse.
Am J Dent, San Antonio, v. 6, p. 5, p. 219-221, 1993.

3.MILLER, R. L. Generation of airborne infection by high speed
dental equipment. J Am Soc Prev Dent, Chicago, v. 6, no. 3,p. 14-17, 1976.

4.TRENTER, S. C.; WALMSLEY, A. D. Ultrasonic dental scaler:
associated hazards. J Clin Periodontol, Copenhagen, v. 30,
p. 95-101, 2003.

5.ZUNTA, L. M. L.; GARCIA,L. B. Proposta de descontaminacão
e manutenção da qualidade de água de equipos odontológicos.
2003. 33 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização)-
Departamento de Odontologia, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2003.

6. (Link) www.ccih.med.br/forum/messages/48/227.html?998949648: Uso de clorexidina para degermação das mãos em ...27 ago. 2001 ... Na resposta a pergunta sobre degermantes (38.16), Kazuko, de forma enfática afirma que a clorexidina a 2% é o melhor degermante. ...

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