sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
5. Pontas CVDentus para Ultra-som Odontológico.
Temos o prazer de apresentar-lhe CVDentus, uma solução inovadora para o tratamento dentário, usando o equipamento de ultra-som. Aliado a sua habilidade, as pontas CVDentus vão prover a base para uma excepcional qualidade de trabalho e impacto significativo no conforto de seu paciente.
As pontas CVDentus foram criadas com uma tecnologia inovadora para a síntese de diamante artificial, o diamante CVD, inicialmente concebida pelos fundadores da Empresa para uso em aplicações aeroespaciais, no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
CVDentus é a alternativa de preparo cavitário adequada aos preceitos da nova odontologia. Sua grande precisão de corte e eficiência permite aliar os conceitos de máxima preservação e mínima restauração, necessários a uma odontologia menos invasiva.
Por ser uma novidade, e por seu uso ser intrinsecamente diferente dos procedimentos habituais dos cirurgiões-dentistas, é necessário demonstrar a forma de uso das pontas CVDentus para permitir que os cirurgiões-dentistas possam desenvolver a habilidade necessária para alcançar a melhor eficiência no seu uso.
Leia atentamente os princípios de funcionamento e as operações básicas necessárias a um uso eficiente. O domínio da técnica é simples e, muitas vezes, o auto treinamento é suficiente. Caso ache necessário busque um treinamento assistido.
Bem vindo à CVDentus.
O uso de CVDentus com os hábitos de uso da alta-rotação é decepcionante.
Por isso, entenda como usar as pontas CVDentus, para obter a maior eficiência de uso.
O uso correto já é comprovado e garante:
· eficiência no preparo
· durabilidade das pontas
· conforto do paciente
Ponta de diamante em uma pedra única
As pontas CVDentus são um produto genuinamente novo, patenteado, que traz uma nova perspectiva ao tratamento dentário, com um novo conceito de abrasão e corte. O uso do equipamento de ultra-som torna muito mais fácil fazer o desgaste localizado, com baixo impacto e baixo ruído. Os resultados efetivos do uso extensivo de ultra-som em preparo cavitário só se tornaram possíveis devido à alta aderência da camada de diamante na parte ativa das pontas.
A tecnologia CVD (do inglês Chemical Vapor Deposition), é uma nova forma de produzir diamante, que permite crescer uma pedra única de diamante para recobrir toda a parte ativa. A integridade do diamante e sua alta aderência à haste metálica é que fazem a diferença, permitindo seu uso extensivo com alta durabilidade.
As pontas CVDentus são feitas em diferentes formatos e tamanhos, todas em uma pedra única de diamante com superfície rugosa e bem ordenada. Esta rugosidade controla a qualidade de acabamento e a velocidade de corte.
Veja a diferença entre CVDentus e as diamantadas convencionais. Por isso, só CVDentus são duráveis e podem ser usadas com ultra-som.
Leia mais...
A tecnologia CVD é muito interessante. É puro desenvolvimento científico, que permitiu produzir diamante artificial de qualidade até superior ao diamante natural. Uma visão geral dessa tecnologia pode ser vista em:
www.cvd-diamante.com.br
Entenda a diferença...
As pontas CVDentus são formadas por uma pedra única de diamante, com superfície rugosa e bem ordenada, não sofrem desgaste apreciável com o uso e, por isso, têm vida útil muito mais longa.
Pontas convencionais têm grãos de diamante agregados em uma matriz metálica e se desgastam rapidamente com o uso, devido à perda dos grãos de diamante.
Ultra-som
É uma onda ou vibração que se propaga através do movimento dos átomos e moléculas do material. A diferença entre som e ultra-som está apenas na freqüência de vibração:
· O som é audível e tem freqüência entre 16 Hz e 20.000 Hz
· O ultra-som tem freqüência acima de 20.000 Hz e não é audível. O ultra-som de uso odontológico opera entre 25.000 e 35.000 Hz
Existem 3 maneiras diferentes de se gerar vibração para uso odontológico, abaixo estão relacionados estes métodos, com a indicação de suas principais vantagens e desvantagens:
· Turbinas sônicas que operam com ar comprimido (vibram com frequência em torno de 6.500 Hz) - movimento da extremidade do inserto é elíptico.
Vantagens: simplicidade e baixo custo.
Desvantagens: ruído agudo audível, ausência de controle de potência, ausência de efeitos benéficos da cavitação ultra-sônica.
· Ultra-som magneto-estrictivo (existem equipamentos que vibram em 25.000 Hz e 30.000 Hz) - movimento da extremidade do inserto é na forma de um 8 alongado.
Vantagens: rapidez na troca dos insertos, robustez, promove cavitação ultra-sônica.
Desvantagens: não pode ser usado em pacientes que usam marca-passo, maior peso da peça de mão
· Ultra-som piezo-elétrico (a maior parte dos equipamentos são deste tipo e operam entre 25.000 e 35.000 Hz)- movimento linear da extremidade do inserto.
Vantagens: leveza da peça de mão, tecnologia mais atual, promove cavitação ultra-sônica.
Desvantagens: é necessário rosquear os insertos
As pontas CVDentus funcionam com qualquer ultra-som?
As pontas CVDentus funcionam em qualquer tipo de equipamento de ultra-som. Existem adaptadores para a maioria dos diferentes fabricantes.
Nas peças de mão sônicas de ar comprimido elas funcionam, mas as vantagens com o uso de um equipamento de ultra-som são muito maiores.
Importante:
A cavitação ultra-sônica é um fenômeno físico provocado pelo ultra-som em líquidos. Ela é responsável pelas propriedades de limpeza e assepsia características do ultra-som. Para maiores detalhes consulte:
www.cvd-diamante.com.br
Ultra-som na odontologia, antes das CVDentus
O ultra-som foi introduzido na odontologia a cerca de 50 anos, quando foi descoberto que era possível cortar o material dentário com ultra-som e o auxílio de um líquido abrasivo contendo óxido de alumínio. Durante a década de 1950 descobriu-se as seguintes vantagens do preparo cavitário com ultra-som:
·Desgaste do dente com pressão muito leve;
·Ausência de dor na maioria dos procedimentos;
·Ausência de efeitos danosos sobre a polpa;
·Precisão de corte e excelente qualidade de acabamento.
No entanto, o inconveniente uso do líquido abrasivo e a velocidade de corte relativamente baixa, fizeram com que, a partir da década de 1960, o preparo cavitário com ultra-som fosse abandonado, devido à alta eficiência de corte das turbinas de alta rotação, mais adequadas para uma odontologia de conceito invasivo, baseada na extensão preventiva e em preparos retentivos.
A partir de então o ultra-som passou a ser usado como acessório em processos de limpeza e assepsia, como remoção de tártaro, periodontia e endodontia, ou em processos que necessitavam da alta energia de ultra-som, como a condensação de inlays/onlays e a remoção de pinos e coroas. Grande parte dos consultórios dentários têm equipamentos de ultra-som instalados para uso em uma ou mais destas aplicações.
As vantagens do preparo cavitário com ultra-som, descritas acima, estão de acordo com as necessidades da odontologia moderna, mas para ser eficiente são necessárias ferramentas mais adequadas, que eliminem a necessidade do líquido abrasivo. As empresas de ultra-som fornecem algumas pontas diamantadas para uso em seus equipamentos, que são recomendadas apenas para preparos cavitários mínimo invasivos.
A união do ultra-som com as pontas CVDentus
A tecnologia do ultra-som e a tecnologia das pontas CVDentus formam uma base de inovação. Na odontologia moderna a precisão de corte é fundamental para preservar estruturas sadias. Precisão de corte e eficiência, são as principais características advindas desta união de tecnologias.
As vantagens mais importantes são:
·Mínimo ruído;
·Ausência de dor na maioria dos casos, evitando anestesia;
·Total visibilidade e acesso;
·Precisão de corte;
·Preparo minimamente invasivo;
·Corte seletivo de materiais duros;
·Não corta materiais moles, como gengiva ou língua;
·Minimiza o sangramento;
·Não agrega resíduos na ponta, facilitando a limpeza;
·Minimiza a lama dentinária
É a era moderna do preparo cavitário com ultra-som, com qualidade e eficiência superiores. Apresenta todas as vantagens observadas na década se 1950, mas, muito além disso: os equipamentos de ultra-som evoluíram muito, com peças de mão leves e confortáveis; o conceito de preparo cavitário mudou com o objetivo de ser mínimamente invasivo e, surgem as ferramentas mais adequadas, as pontas CVDentus .
O conjunto de pontas CVDentus
São vários modelos com as mais diversas funções.
Uma característica importante é que todas têm a mesma haste, por isso são universais, para uso nos mais diversos equipamentos de ultra-som.
Os formatos são os mais diversos. Elas não giram, pois cortam por vibração, o que permite formatos sem simetria cilíndrica e, também, permite dobras que facilitam o acesso em regiões de preparo muito difícil com qualquer outra tecnologia. Isto faz com que as possibilidades de formato se ampliem, sempre com o objetivo de facilitar o seu trabalho e aumentar o conforto de seu paciente.
Adaptação das pontas CVDentus ao ultra-som
As pontas são adaptadas aos equipamentos de ultra-som por meio de casadores de impedância acústica, ou simplesmente adaptadores.
Cada equipamento de ultra-som tem um acoplamento diferente entre seus insertos e a peça de mão. A Clorovale Diamantes desenvolveu os adaptadores que permitem o uso das pontas CVDentus nas mais diversas peças de mão de diferentes fabricantes.
Cada adaptador tem, na sua parte de trás, a rosca específica de cada um destes fabricantes. A parte da frente de todos os adaptadores é igual, contendo uma pequena pinça específica para as pontas CVDentus.
Para o uso do ultra-som em dentística e preparo cavitário em geral, são necessários o adaptador, a porca de aperto da pinça e as pontas CVDentus. Este conjunto foi projetado e testado para dar maior eficiência de vibração à extremidade da ponta CVDentus.
Montagem das pontas CVDentus ao ultra-som
Veja como é simples a adaptação das pontas CVDentus à peça de mão do equipamento de ultra-som:
·É necessário, em primeiro lugar, desapertar o inserto existente na peça de mão e remove-lo.
·Em seguida, rosquear o adaptador na peça de mão. É preciso apertá-lo firmemente, com o auxílio da chave.
·Colocar a porca de aperto da pinça, mas ainda sem apertar.
·Colocar a ponta CVDentus desejada, empurrando-a firmemente, até encostar no batente.
·Basta, agora, apertar a porca com a chave. A ponta CVDentus está pronta para o uso.
Ajuste do fluxo de água nas pontas CVDentus
Após a montagem da ponta CVDentus à peça de mão do equipamento de ultra-som, ela está pronta para o uso. No entanto, é ainda necessário um último detalhe muito importante: ajustar o fluxo de água pela ponta.
O fluxo não precisa ser excessivo. Basta fazer gotejar água na extremidade da ponta ativa.
O interessante é que, por efeito do ultra-som, a água escorre aderida à haste e, mesmo em posições de difícil acesso, a água atinge a ponta ativa. Mesmo nas pontas de múltiplas dobras a água escorre aderida sobre a haste, fazendo uma eficiente refrigeração da área tratada.
Dependendo da potência de ultra-som, pode haver um certo espargimento de água em torno da ponta CVDentus. Em alguns equipamentos este espargimento é mais pronunciado e, nestes casos é necessário regular a potência de ultra-som e o fluxo de água para garantir a refrigeração da área tratada.
Diferentes equipamentos de ultra-som possuem diferentes possibilidades de refrigeração. A maioria deles é simplesmente conectada ao reservatório de água que alimenta o equipo do consultório, mas existem alguns que têm a possibilidade de refrigeração independente, seja através de uma bomba peristáltica ou de um reservatório pressurizado com ar comprimido. Nestes casos podem ser usados outros líquidos ou soluções de refrigeração, de acordo com as recomendações do fabricante do equipamento de ultra-som. Não existe qualquer restrição de uso das pontas CVDentus com outros líquidos de refrigeração, desde que estes sejam recomendados para o procedimento em curso.
Limites de operação das pontas CVDentus
Como você viu, existem diversos modelos de pontas CVDentus já desenvolvidos, e outros ainda o serão, dependendo das necessidades dos cirurgiões-dentistas.
Você conhece qual a melhor aplicação de cada um desses formatos em um preparo cavitário, mas é necessário esclarecer quais são as melhores condições de uso de cada uma das pontas CVDentus.
A vibração de ultra-som é agressiva para o material da haste e para a interface entre o diamante-CVD e a haste, podendo até provocar a sua ruptura por fadiga.
A potência de uso é o principal parâmetro a ser controlado para evitar esta fadiga prematura e prolongar a vida útil das pontas.
A amplitude de vibração, devido ao ultra-som, aumenta com a redução da área da secção reta do material por onde o ultra-som se propaga. Isto implica que em pontas de extremidade mais fina a amplitude de vibração é maior.
Baseado neste conceito e na experiência de uso, foram definidas as potências limite para cada tipo de extremidade da ponta ativa. Este limite é descrito em termos da porcentagem da potência máxima fornecida pelo equipamento de ultra-som. A maioria dos equipamentos têm a mesma faixa de potência máxima, por isso a tabela abaixo mostra as potências de uso de forma genérica.
Cone 0,3 mm: 20 a 30% de Pmax
Cone invertido: 40 a 50% de Pmax
Esfera 1 mm: 40 a 50% de Pmax
Importante:
Evite usar potência acima do recomendado para garantir a alta durabilidade das pontas CVDentus.
Detalhe:
Para as pontas de acabamento use sempre potências pelo menos 20% menores que as indicadas, pois potências menores promovem um melhor acabamento.
Busque no site
www.cvd-diamante.com.br
·Se você tem dúvida com relação aos limites de potência para seu equipamento específico
·Se quer ver detalhes de potência de uso para cada ponta CVDentus.
Como vibram as pontas CVDentus
As pontas CVDentus têm uma dobra característica que forma um ângulo de 60º em relação ao eixo da peça de mão. Esta dobra provê um melhor acesso à área a ser tratada, oferecendo a melhor condição ergonômica para a grande maioria das operações necessárias ao preparo cavitário.
Além disso, esta dobra oferece uma condição de vibração da ponta que caracteriza a operação das pontas CVDentus. Sob a ação do ultra-som e devido à dobra, a região ativa das pontas CVDentus vibra para a frente e para trás (ou seja, na direção antero-posterior) no mesmo plano definido pela ponta.
Este movimento antero-posterior faz com que as superfícies laterais da ponta ativa tenha áreas distintas. A parte da frente e a parte de trás provocam impacto sobre a superfície a ser cortada e por isso são boas para o corte.
Devido à angulação a parte de trás é a mais eficiente.
Nas duas superfícies laterais não ocorre impacto, uma vez que elas estão em plano paralelo ao movimento antero-posterior. Este movimento é mais característico de raspagem ou lixamento. Tem menor poder de corte e oferece melhor qualidade de acabamento.
Operações básicas com as pontas CVDentus
A melhor forma de abrir uma cavidade é primeiro aprofundar a ponta CVDentus até a profundidade desejada, cortando com sua extremidade e depois alargar, cortando as paredes da cavidade com a lateral da ponta CVDentus.
1- APROFUNDAR
O aprofundamento é feito com a ponta de topo (perpendicular) sobre a superfície a ser cortada. Exerça leve pressão, com a ponta sempre em contato contra o material a ser cortado. É importante fazer pequenos movimentos de oscilação ou pendular enquanto corta, o que aumenta a eficiência de corte.
2- ALARGAR
Para alargar exerça leve pressão contra as paredes da cavidade, mantendo a ponta sempre em contato, mas ao mesmo tempo fazendo algum tipo de movimento, seja oscilatório, pendular, circular, de translação ou de baixo para cima. O movimento aumenta a eficiência de corte.
Devido ao tipo de movimento de vibração o corte é mais eficiente na direção antero-posterior.
Diferenças de hábito para uso das pontas CVDentus
Agora é importante explicitar as diferenças de hábito do profissional de odontologia para o uso eficiente das pontas CVDentus. Como já foi dito desde o início, usa-las com os mesmos hábitos adquiridos com o uso de instrumentos rotativos é decepcionante. Isto porque alguns destes hábitos inibem o próprio funcionamento das pontas CVDentus. Os hábitos que precisam ser mudados são:
·Substituir o pincelamento pelo contato contínuo. Em alta rotação é necessário pincelar para evitar o super-aquecimento do dente. Com ultra-som o aquecimento é bem menor e ele pode ter uso continuo. Mais que isso, deve-se fazer uso contínuo para compensar a sua menor velocidade de corte. Ou seja, apesar da velocidade de corte ser menor com ultra-som, o fato de fazer uso contínuo torna seu uso eficiente;
·Substituir a mão extremamente firme para permitir pequenos movimentos. A alta velocidade de corte da alta rotação faz com que o profissional tenha mão firme, para evitar movimentos inadvertidos que possam danificar ou cortar além do necessário. È necessário grande controle. Com o ultra-som a velocidade de corte é muito menor e o risco de cortar além do necessário quase não existe. Além disso, fazer pequenos movimentos aumenta a eficiência de corte. Um detalhe importante é que este movimento seja paralelo à superfície que está sendo cortada.
·Reduzir a pressão sobre a ponta enquanto corta. A pressão necessária ao corte com ultra-som é muito menor que com a alta rotação. Em média, é necessário menos de um terço da pressão. Como a velocidade de corte do ultra-som é menor, a tendência do profissional, nos primeiros usos, é pressionar mais (como se estivesse usando uma broca cega). Isso piora a situação, pois pressionando mais impede-se o movimento de vibração. Somente com uma pressão muito leve a ponta vibra livremente e o corte é eficiente.
·Evitar o corte com a lateral. A melhor posição de corte é com a ponta CVDentus de topo sobre a superfície. As laterais cortam menos e podem ser usadas para acabamento.
Materiais dentários e as pontas CVDentus
O corte é diferente para os diferentes materiais dentários. Os símbolos indicam:
+ corte lento, ++ corte mediano, +++ corte rápido, — não corta, — — não use
·Esmalte sadio. + A abertura de esmalte sadio pode ser feita com ponta tronco-cônica (8.1117) que é mais eficiente.
·Esmalte cariado e desmineralizado. +++ A remoção é muito rápida e eficiente.
·Dentina sadia. ++ Corta com certa facilidade.
·Dentina cariada. +++ A remoção é rápida e eficiente.
·Dentina amolecida. — A vibração das pontas CVDentus é amortecida no material amolecido. Havendo possibilidade de cortar junto à parede de dentina sadia, a dentina amolecida pode ser removida com eficiência. Se o volume for grande é mais eficiente remover com métodos tradicionais, por exemplo com uma cureta.
·Tecidos moles. — Não corta a gengiva ou a papila. Permite preparos subgengivais e remoção de excesso de restauração sobre a gengiva e a papila.
·Resina composta. +++ Corta devagar mas a remoção é eficiente pois, na maioria dos casos, a restauração destaca-se devido à vibração. A substituição de restaurações preserva a cavidade existente, com baixo risco de alarga-la.
·Amalgama. ++ O corte direto é lento, mas cortando-se em locais específicos para reduzir a estrutura mecânica, o amalgama desprende-se devido à vibração. Pequenas restaurações saem com facilidade.
·Cimento provisório. +++ Corta com grande facilidade, sem risco de alargar a cavidade.
·Metais em geral (brackets, próteses e pinos). — — Danifica as pontas CVDentus.
·Próteses cerâmicas. — — Corta lentamente e danifica as pontas CVDentus
·Ossos. +++ O corte de ossos permite o uso em cirurgias bucais.
Indicações de uso das pontas CVDentus
·Preparos cavitários para todas as classes de Black. Qualquer que seja a dimensão da cavidade, o uso das pontas CVDentus permite a mínima remoção de material sadio.
·Preparos mínimo invasivos de sulcos e fóssulas. A ponta tronco-cônica mais fina (6.1107)permite preparos com mínima abertura dos sulcos e fóssulas.
·Preparos proximais e em túnel. Dobras especiais facilitam o trabalho e o acesso.
·Remoção de restaurações provisórias e definitivas. Na remoção de restaurações a principal vantagem é a preservação da cavidade original.
·Acabamento em preparos protéticos. A velocidade de corte em esmalte sadio é baixa para uso em preparos protéticos. No entanto, a qualidade de acabamento é superior, sendo ideal para finalização do preparo.
·Ameloplastia estética. A grande precisão de corte permite ajustes precisos e com grande segurança.
·Peeling Gengival. Esta técnica facilita a remoção de manchas melânicas da gengiva, trazendo maior conforto durante a operação e no pós operatório.
·Endodontia. Conjunto de pontas com haste mais longa permite a localização de canais radiculares e a preparação da câmara pulpar.
·Apicectomia. Pontas especiais permitem acesso facilitado ao ápice.
·Cirurgia (corte ósseo). O fato de cortar ossos e não cortar tecidos moles facilita a preservação de tecidos delicados em regiões de difícil acesso.
·Odontopediatria e Pacientes Especiais. O baixo ruído e a baixa sensibilidade é ideal para o condicionamento destes pacientes.
·Atendimento domiciliar. O equipamento de ultra-som com reservatório de água independente é extremamente portátil.
As pontas CVDentus foram criadas com uma tecnologia inovadora para a síntese de diamante artificial, o diamante CVD, inicialmente concebida pelos fundadores da Empresa para uso em aplicações aeroespaciais, no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
CVDentus é a alternativa de preparo cavitário adequada aos preceitos da nova odontologia. Sua grande precisão de corte e eficiência permite aliar os conceitos de máxima preservação e mínima restauração, necessários a uma odontologia menos invasiva.
Por ser uma novidade, e por seu uso ser intrinsecamente diferente dos procedimentos habituais dos cirurgiões-dentistas, é necessário demonstrar a forma de uso das pontas CVDentus para permitir que os cirurgiões-dentistas possam desenvolver a habilidade necessária para alcançar a melhor eficiência no seu uso.
Leia atentamente os princípios de funcionamento e as operações básicas necessárias a um uso eficiente. O domínio da técnica é simples e, muitas vezes, o auto treinamento é suficiente. Caso ache necessário busque um treinamento assistido.
Bem vindo à CVDentus.
O uso de CVDentus com os hábitos de uso da alta-rotação é decepcionante.
Por isso, entenda como usar as pontas CVDentus, para obter a maior eficiência de uso.
O uso correto já é comprovado e garante:
· eficiência no preparo
· durabilidade das pontas
· conforto do paciente
Ponta de diamante em uma pedra única
As pontas CVDentus são um produto genuinamente novo, patenteado, que traz uma nova perspectiva ao tratamento dentário, com um novo conceito de abrasão e corte. O uso do equipamento de ultra-som torna muito mais fácil fazer o desgaste localizado, com baixo impacto e baixo ruído. Os resultados efetivos do uso extensivo de ultra-som em preparo cavitário só se tornaram possíveis devido à alta aderência da camada de diamante na parte ativa das pontas.
A tecnologia CVD (do inglês Chemical Vapor Deposition), é uma nova forma de produzir diamante, que permite crescer uma pedra única de diamante para recobrir toda a parte ativa. A integridade do diamante e sua alta aderência à haste metálica é que fazem a diferença, permitindo seu uso extensivo com alta durabilidade.
As pontas CVDentus são feitas em diferentes formatos e tamanhos, todas em uma pedra única de diamante com superfície rugosa e bem ordenada. Esta rugosidade controla a qualidade de acabamento e a velocidade de corte.
Veja a diferença entre CVDentus e as diamantadas convencionais. Por isso, só CVDentus são duráveis e podem ser usadas com ultra-som.
Leia mais...
A tecnologia CVD é muito interessante. É puro desenvolvimento científico, que permitiu produzir diamante artificial de qualidade até superior ao diamante natural. Uma visão geral dessa tecnologia pode ser vista em:
www.cvd-diamante.com.br
Entenda a diferença...
As pontas CVDentus são formadas por uma pedra única de diamante, com superfície rugosa e bem ordenada, não sofrem desgaste apreciável com o uso e, por isso, têm vida útil muito mais longa.
Pontas convencionais têm grãos de diamante agregados em uma matriz metálica e se desgastam rapidamente com o uso, devido à perda dos grãos de diamante.
Ultra-som
É uma onda ou vibração que se propaga através do movimento dos átomos e moléculas do material. A diferença entre som e ultra-som está apenas na freqüência de vibração:
· O som é audível e tem freqüência entre 16 Hz e 20.000 Hz
· O ultra-som tem freqüência acima de 20.000 Hz e não é audível. O ultra-som de uso odontológico opera entre 25.000 e 35.000 Hz
Existem 3 maneiras diferentes de se gerar vibração para uso odontológico, abaixo estão relacionados estes métodos, com a indicação de suas principais vantagens e desvantagens:
· Turbinas sônicas que operam com ar comprimido (vibram com frequência em torno de 6.500 Hz) - movimento da extremidade do inserto é elíptico.
Vantagens: simplicidade e baixo custo.
Desvantagens: ruído agudo audível, ausência de controle de potência, ausência de efeitos benéficos da cavitação ultra-sônica.
· Ultra-som magneto-estrictivo (existem equipamentos que vibram em 25.000 Hz e 30.000 Hz) - movimento da extremidade do inserto é na forma de um 8 alongado.
Vantagens: rapidez na troca dos insertos, robustez, promove cavitação ultra-sônica.
Desvantagens: não pode ser usado em pacientes que usam marca-passo, maior peso da peça de mão
· Ultra-som piezo-elétrico (a maior parte dos equipamentos são deste tipo e operam entre 25.000 e 35.000 Hz)- movimento linear da extremidade do inserto.
Vantagens: leveza da peça de mão, tecnologia mais atual, promove cavitação ultra-sônica.
Desvantagens: é necessário rosquear os insertos
As pontas CVDentus funcionam com qualquer ultra-som?
As pontas CVDentus funcionam em qualquer tipo de equipamento de ultra-som. Existem adaptadores para a maioria dos diferentes fabricantes.
Nas peças de mão sônicas de ar comprimido elas funcionam, mas as vantagens com o uso de um equipamento de ultra-som são muito maiores.
Importante:
A cavitação ultra-sônica é um fenômeno físico provocado pelo ultra-som em líquidos. Ela é responsável pelas propriedades de limpeza e assepsia características do ultra-som. Para maiores detalhes consulte:
www.cvd-diamante.com.br
Ultra-som na odontologia, antes das CVDentus
O ultra-som foi introduzido na odontologia a cerca de 50 anos, quando foi descoberto que era possível cortar o material dentário com ultra-som e o auxílio de um líquido abrasivo contendo óxido de alumínio. Durante a década de 1950 descobriu-se as seguintes vantagens do preparo cavitário com ultra-som:
·Desgaste do dente com pressão muito leve;
·Ausência de dor na maioria dos procedimentos;
·Ausência de efeitos danosos sobre a polpa;
·Precisão de corte e excelente qualidade de acabamento.
No entanto, o inconveniente uso do líquido abrasivo e a velocidade de corte relativamente baixa, fizeram com que, a partir da década de 1960, o preparo cavitário com ultra-som fosse abandonado, devido à alta eficiência de corte das turbinas de alta rotação, mais adequadas para uma odontologia de conceito invasivo, baseada na extensão preventiva e em preparos retentivos.
A partir de então o ultra-som passou a ser usado como acessório em processos de limpeza e assepsia, como remoção de tártaro, periodontia e endodontia, ou em processos que necessitavam da alta energia de ultra-som, como a condensação de inlays/onlays e a remoção de pinos e coroas. Grande parte dos consultórios dentários têm equipamentos de ultra-som instalados para uso em uma ou mais destas aplicações.
As vantagens do preparo cavitário com ultra-som, descritas acima, estão de acordo com as necessidades da odontologia moderna, mas para ser eficiente são necessárias ferramentas mais adequadas, que eliminem a necessidade do líquido abrasivo. As empresas de ultra-som fornecem algumas pontas diamantadas para uso em seus equipamentos, que são recomendadas apenas para preparos cavitários mínimo invasivos.
A união do ultra-som com as pontas CVDentus
A tecnologia do ultra-som e a tecnologia das pontas CVDentus formam uma base de inovação. Na odontologia moderna a precisão de corte é fundamental para preservar estruturas sadias. Precisão de corte e eficiência, são as principais características advindas desta união de tecnologias.
As vantagens mais importantes são:
·Mínimo ruído;
·Ausência de dor na maioria dos casos, evitando anestesia;
·Total visibilidade e acesso;
·Precisão de corte;
·Preparo minimamente invasivo;
·Corte seletivo de materiais duros;
·Não corta materiais moles, como gengiva ou língua;
·Minimiza o sangramento;
·Não agrega resíduos na ponta, facilitando a limpeza;
·Minimiza a lama dentinária
É a era moderna do preparo cavitário com ultra-som, com qualidade e eficiência superiores. Apresenta todas as vantagens observadas na década se 1950, mas, muito além disso: os equipamentos de ultra-som evoluíram muito, com peças de mão leves e confortáveis; o conceito de preparo cavitário mudou com o objetivo de ser mínimamente invasivo e, surgem as ferramentas mais adequadas, as pontas CVDentus .
O conjunto de pontas CVDentus
São vários modelos com as mais diversas funções.
Uma característica importante é que todas têm a mesma haste, por isso são universais, para uso nos mais diversos equipamentos de ultra-som.
Os formatos são os mais diversos. Elas não giram, pois cortam por vibração, o que permite formatos sem simetria cilíndrica e, também, permite dobras que facilitam o acesso em regiões de preparo muito difícil com qualquer outra tecnologia. Isto faz com que as possibilidades de formato se ampliem, sempre com o objetivo de facilitar o seu trabalho e aumentar o conforto de seu paciente.
Adaptação das pontas CVDentus ao ultra-som
As pontas são adaptadas aos equipamentos de ultra-som por meio de casadores de impedância acústica, ou simplesmente adaptadores.
Cada equipamento de ultra-som tem um acoplamento diferente entre seus insertos e a peça de mão. A Clorovale Diamantes desenvolveu os adaptadores que permitem o uso das pontas CVDentus nas mais diversas peças de mão de diferentes fabricantes.
Cada adaptador tem, na sua parte de trás, a rosca específica de cada um destes fabricantes. A parte da frente de todos os adaptadores é igual, contendo uma pequena pinça específica para as pontas CVDentus.
Para o uso do ultra-som em dentística e preparo cavitário em geral, são necessários o adaptador, a porca de aperto da pinça e as pontas CVDentus. Este conjunto foi projetado e testado para dar maior eficiência de vibração à extremidade da ponta CVDentus.
Montagem das pontas CVDentus ao ultra-som
Veja como é simples a adaptação das pontas CVDentus à peça de mão do equipamento de ultra-som:
·É necessário, em primeiro lugar, desapertar o inserto existente na peça de mão e remove-lo.
·Em seguida, rosquear o adaptador na peça de mão. É preciso apertá-lo firmemente, com o auxílio da chave.
·Colocar a porca de aperto da pinça, mas ainda sem apertar.
·Colocar a ponta CVDentus desejada, empurrando-a firmemente, até encostar no batente.
·Basta, agora, apertar a porca com a chave. A ponta CVDentus está pronta para o uso.
Ajuste do fluxo de água nas pontas CVDentus
Após a montagem da ponta CVDentus à peça de mão do equipamento de ultra-som, ela está pronta para o uso. No entanto, é ainda necessário um último detalhe muito importante: ajustar o fluxo de água pela ponta.
O fluxo não precisa ser excessivo. Basta fazer gotejar água na extremidade da ponta ativa.
O interessante é que, por efeito do ultra-som, a água escorre aderida à haste e, mesmo em posições de difícil acesso, a água atinge a ponta ativa. Mesmo nas pontas de múltiplas dobras a água escorre aderida sobre a haste, fazendo uma eficiente refrigeração da área tratada.
Dependendo da potência de ultra-som, pode haver um certo espargimento de água em torno da ponta CVDentus. Em alguns equipamentos este espargimento é mais pronunciado e, nestes casos é necessário regular a potência de ultra-som e o fluxo de água para garantir a refrigeração da área tratada.
Diferentes equipamentos de ultra-som possuem diferentes possibilidades de refrigeração. A maioria deles é simplesmente conectada ao reservatório de água que alimenta o equipo do consultório, mas existem alguns que têm a possibilidade de refrigeração independente, seja através de uma bomba peristáltica ou de um reservatório pressurizado com ar comprimido. Nestes casos podem ser usados outros líquidos ou soluções de refrigeração, de acordo com as recomendações do fabricante do equipamento de ultra-som. Não existe qualquer restrição de uso das pontas CVDentus com outros líquidos de refrigeração, desde que estes sejam recomendados para o procedimento em curso.
Limites de operação das pontas CVDentus
Como você viu, existem diversos modelos de pontas CVDentus já desenvolvidos, e outros ainda o serão, dependendo das necessidades dos cirurgiões-dentistas.
Você conhece qual a melhor aplicação de cada um desses formatos em um preparo cavitário, mas é necessário esclarecer quais são as melhores condições de uso de cada uma das pontas CVDentus.
A vibração de ultra-som é agressiva para o material da haste e para a interface entre o diamante-CVD e a haste, podendo até provocar a sua ruptura por fadiga.
A potência de uso é o principal parâmetro a ser controlado para evitar esta fadiga prematura e prolongar a vida útil das pontas.
A amplitude de vibração, devido ao ultra-som, aumenta com a redução da área da secção reta do material por onde o ultra-som se propaga. Isto implica que em pontas de extremidade mais fina a amplitude de vibração é maior.
Baseado neste conceito e na experiência de uso, foram definidas as potências limite para cada tipo de extremidade da ponta ativa. Este limite é descrito em termos da porcentagem da potência máxima fornecida pelo equipamento de ultra-som. A maioria dos equipamentos têm a mesma faixa de potência máxima, por isso a tabela abaixo mostra as potências de uso de forma genérica.
Cone 0,3 mm: 20 a 30% de Pmax
Cone invertido: 40 a 50% de Pmax
Esfera 1 mm: 40 a 50% de Pmax
Importante:
Evite usar potência acima do recomendado para garantir a alta durabilidade das pontas CVDentus.
Detalhe:
Para as pontas de acabamento use sempre potências pelo menos 20% menores que as indicadas, pois potências menores promovem um melhor acabamento.
Busque no site
www.cvd-diamante.com.br
·Se você tem dúvida com relação aos limites de potência para seu equipamento específico
·Se quer ver detalhes de potência de uso para cada ponta CVDentus.
Como vibram as pontas CVDentus
As pontas CVDentus têm uma dobra característica que forma um ângulo de 60º em relação ao eixo da peça de mão. Esta dobra provê um melhor acesso à área a ser tratada, oferecendo a melhor condição ergonômica para a grande maioria das operações necessárias ao preparo cavitário.
Além disso, esta dobra oferece uma condição de vibração da ponta que caracteriza a operação das pontas CVDentus. Sob a ação do ultra-som e devido à dobra, a região ativa das pontas CVDentus vibra para a frente e para trás (ou seja, na direção antero-posterior) no mesmo plano definido pela ponta.
Este movimento antero-posterior faz com que as superfícies laterais da ponta ativa tenha áreas distintas. A parte da frente e a parte de trás provocam impacto sobre a superfície a ser cortada e por isso são boas para o corte.
Devido à angulação a parte de trás é a mais eficiente.
Nas duas superfícies laterais não ocorre impacto, uma vez que elas estão em plano paralelo ao movimento antero-posterior. Este movimento é mais característico de raspagem ou lixamento. Tem menor poder de corte e oferece melhor qualidade de acabamento.
Operações básicas com as pontas CVDentus
A melhor forma de abrir uma cavidade é primeiro aprofundar a ponta CVDentus até a profundidade desejada, cortando com sua extremidade e depois alargar, cortando as paredes da cavidade com a lateral da ponta CVDentus.
1- APROFUNDAR
O aprofundamento é feito com a ponta de topo (perpendicular) sobre a superfície a ser cortada. Exerça leve pressão, com a ponta sempre em contato contra o material a ser cortado. É importante fazer pequenos movimentos de oscilação ou pendular enquanto corta, o que aumenta a eficiência de corte.
2- ALARGAR
Para alargar exerça leve pressão contra as paredes da cavidade, mantendo a ponta sempre em contato, mas ao mesmo tempo fazendo algum tipo de movimento, seja oscilatório, pendular, circular, de translação ou de baixo para cima. O movimento aumenta a eficiência de corte.
Devido ao tipo de movimento de vibração o corte é mais eficiente na direção antero-posterior.
Diferenças de hábito para uso das pontas CVDentus
Agora é importante explicitar as diferenças de hábito do profissional de odontologia para o uso eficiente das pontas CVDentus. Como já foi dito desde o início, usa-las com os mesmos hábitos adquiridos com o uso de instrumentos rotativos é decepcionante. Isto porque alguns destes hábitos inibem o próprio funcionamento das pontas CVDentus. Os hábitos que precisam ser mudados são:
·Substituir o pincelamento pelo contato contínuo. Em alta rotação é necessário pincelar para evitar o super-aquecimento do dente. Com ultra-som o aquecimento é bem menor e ele pode ter uso continuo. Mais que isso, deve-se fazer uso contínuo para compensar a sua menor velocidade de corte. Ou seja, apesar da velocidade de corte ser menor com ultra-som, o fato de fazer uso contínuo torna seu uso eficiente;
·Substituir a mão extremamente firme para permitir pequenos movimentos. A alta velocidade de corte da alta rotação faz com que o profissional tenha mão firme, para evitar movimentos inadvertidos que possam danificar ou cortar além do necessário. È necessário grande controle. Com o ultra-som a velocidade de corte é muito menor e o risco de cortar além do necessário quase não existe. Além disso, fazer pequenos movimentos aumenta a eficiência de corte. Um detalhe importante é que este movimento seja paralelo à superfície que está sendo cortada.
·Reduzir a pressão sobre a ponta enquanto corta. A pressão necessária ao corte com ultra-som é muito menor que com a alta rotação. Em média, é necessário menos de um terço da pressão. Como a velocidade de corte do ultra-som é menor, a tendência do profissional, nos primeiros usos, é pressionar mais (como se estivesse usando uma broca cega). Isso piora a situação, pois pressionando mais impede-se o movimento de vibração. Somente com uma pressão muito leve a ponta vibra livremente e o corte é eficiente.
·Evitar o corte com a lateral. A melhor posição de corte é com a ponta CVDentus de topo sobre a superfície. As laterais cortam menos e podem ser usadas para acabamento.
Materiais dentários e as pontas CVDentus
O corte é diferente para os diferentes materiais dentários. Os símbolos indicam:
+ corte lento, ++ corte mediano, +++ corte rápido, — não corta, — — não use
·Esmalte sadio. + A abertura de esmalte sadio pode ser feita com ponta tronco-cônica (8.1117) que é mais eficiente.
·Esmalte cariado e desmineralizado. +++ A remoção é muito rápida e eficiente.
·Dentina sadia. ++ Corta com certa facilidade.
·Dentina cariada. +++ A remoção é rápida e eficiente.
·Dentina amolecida. — A vibração das pontas CVDentus é amortecida no material amolecido. Havendo possibilidade de cortar junto à parede de dentina sadia, a dentina amolecida pode ser removida com eficiência. Se o volume for grande é mais eficiente remover com métodos tradicionais, por exemplo com uma cureta.
·Tecidos moles. — Não corta a gengiva ou a papila. Permite preparos subgengivais e remoção de excesso de restauração sobre a gengiva e a papila.
·Resina composta. +++ Corta devagar mas a remoção é eficiente pois, na maioria dos casos, a restauração destaca-se devido à vibração. A substituição de restaurações preserva a cavidade existente, com baixo risco de alarga-la.
·Amalgama. ++ O corte direto é lento, mas cortando-se em locais específicos para reduzir a estrutura mecânica, o amalgama desprende-se devido à vibração. Pequenas restaurações saem com facilidade.
·Cimento provisório. +++ Corta com grande facilidade, sem risco de alargar a cavidade.
·Metais em geral (brackets, próteses e pinos). — — Danifica as pontas CVDentus.
·Próteses cerâmicas. — — Corta lentamente e danifica as pontas CVDentus
·Ossos. +++ O corte de ossos permite o uso em cirurgias bucais.
Indicações de uso das pontas CVDentus
·Preparos cavitários para todas as classes de Black. Qualquer que seja a dimensão da cavidade, o uso das pontas CVDentus permite a mínima remoção de material sadio.
·Preparos mínimo invasivos de sulcos e fóssulas. A ponta tronco-cônica mais fina (6.1107)permite preparos com mínima abertura dos sulcos e fóssulas.
·Preparos proximais e em túnel. Dobras especiais facilitam o trabalho e o acesso.
·Remoção de restaurações provisórias e definitivas. Na remoção de restaurações a principal vantagem é a preservação da cavidade original.
·Acabamento em preparos protéticos. A velocidade de corte em esmalte sadio é baixa para uso em preparos protéticos. No entanto, a qualidade de acabamento é superior, sendo ideal para finalização do preparo.
·Ameloplastia estética. A grande precisão de corte permite ajustes precisos e com grande segurança.
·Peeling Gengival. Esta técnica facilita a remoção de manchas melânicas da gengiva, trazendo maior conforto durante a operação e no pós operatório.
·Endodontia. Conjunto de pontas com haste mais longa permite a localização de canais radiculares e a preparação da câmara pulpar.
·Apicectomia. Pontas especiais permitem acesso facilitado ao ápice.
·Cirurgia (corte ósseo). O fato de cortar ossos e não cortar tecidos moles facilita a preservação de tecidos delicados em regiões de difícil acesso.
·Odontopediatria e Pacientes Especiais. O baixo ruído e a baixa sensibilidade é ideal para o condicionamento destes pacientes.
·Atendimento domiciliar. O equipamento de ultra-som com reservatório de água independente é extremamente portátil.
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